" Moro num país tropical, abençoado por
Deus e bonito por natureza", já dizia Jorge Ben Jor em sua
musica, e assim, já que moramos em um pais tropical, eu decidi nessa postagem
falar um pouco sobre a evolução de uma coisa que é bem utilizada por nós
brasileiras, os biquínis.
A pesar de ser muito utilizado pelas mulheres
brasileiras, o biquíni não foi criado aqui no Brasil, ele foi criado pela estilista francesa
Louis Réard onde foi batizou com o nome de
pequeno atol de Bikin. A editora Diana Vreeland no ano de 1903 disse que o biquíni “era a invenção mais
importante do século 20, depois da bomba atômica”.
O primeiro biquíni foi lançado no
dia 26 de junho de 1946 onde realmente explodiu como uma bomba, ele foi tão polêmico,
que os jornais da época o apelidaram de "quatro triângulos de nada",
é tanto que, quando foi marcado o desfile de estreia todas as modelos se
recusaram a entrar na passarela com eles (e olhe que comparado as de hoje eles
eram bem mais comportados) a única mulher de fato corajosa para utilizar e fazer
propaganda dele foi uma stripper chamada Micheline Bernardini. O primeiro biquíni foi fabricado em tecido de
algodão onde a sua estampa era como páginas
de jornal.
Pouquinhos anos depois, na década
de 50 algumas atrizes de cinema e as pin-ups americanas
foram as maiores divulgadoras do biquíni.
No ano de 1956, a também francesa Brigitte
Bardot atuando no filme “E Deus Criou a Mulher”, imortalizou o uso do biquíni
ao utilizar um modelo xadrez vichy com babadinhos.
No nosso
país, os biquíni começaram a ser utilizados a partir do final dos anos 50.
Primeiro, pelas vedetes, que juntavam
multidões nas areias em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e, mais
tarde, pela maioria das mulheres, mulheres nas quais estavam decididas a aderirem à sensualidade do traje que se tornaria o mais brasileiro de todos.
Daí
em diante, a história do biquíni viria se tornar parte da história das praias
cariocas, onde se tornariam as verdadeiras passarelas de lançamentos da moda
praia nacional.
Foi nos anos 60, por conta da imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um
poderoso biquíni, em uma das cena do filme “007 no ano de 1962 que entrou para
a história. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich
dispensou a parte de cima do traje e fez surgir o topless, numa ousadia ainda
maior. Foi justamente nessa década
que foi criado um modelo chamado “engana-mamãe”, que tinha no sei
design a frente parecendo com um maiô, com uma tira no meio ligando as duas partes, e, por
trás, um perfeito biquíni.
Então
no início dos anos 70, um novo modelo
de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o
mundo, modelo no qual recebeu o nome de tanga.
Durante
os anos 80 surgiram novos modelos, como o enroladinho, o asa-delta e o de
lacinhos nas laterais, além dos sutiãs cortininha. E quando pensamos que o
biquíni já não podia ser menor, surgi então o fio-dental, onde ate hoje ainda é o preferido
entre algumas mulheres mais jovens. e a musa das praias cariocas dos 80 foi a
modelo Monique Evans.
Nos
anos 90, a moda praia se tornou cult e passou a ocupar um espaço ainda maior no
mundo da moda. Um verdadeiro arsenal, entre roupas e acessórios passaram a
fazer parte dos trajes de banho, como a saída de praia, as bolsas coloridas, os
chinelos, óculos, chapéus, cangas e toalhas. Os modelos se multiplicaram e a
evolução tecnológica possibilitou o surgimento de tecidos cada vez mais
resistentes e apropriados ao banho de mar e de piscina.
E por fim chegamos nas
tendências mais atualizadas, ou seja chegamos ao nosso século o século 21 onde
ouve um pouco de mistura de vários modelos diferentes, sejam, e algumas marcas no SPFW veio trazendo isso, como por exemplo a coleção da Água de Coco por Liana
Thomaz, que foi buscou inspiração na vida
submarina. O foco maior foi o aquático selvagem, como o uso de animal print de arraia, e um pouco de folhagem com o jardim de algas.
Entre as formas, tomara
que caia decotados, pontudos, e recortados, biquínis com o parte decima mais largo e as calcinhas menores.
Para a estilista Adriana
Degreas a palavra chave foi sofisticação. A estilista levou todo o luxo às praias, com
maiôs e biquínis chiquérrimos, com rendas e transparências super sensuais.
Também ouve um destaque para os maiôs, que, podem ser utilizados tanto na praia quanto fora dela.
A estilista também apostou em modelagens inesperadas, por exemplo amarrações
diferentes, recortes e muitas outros modelos.
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